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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Minhas Leituras

Continuação do trabalho de grupo sobre "O Rapaz e o Robô" de Luísa Ducla Soares
    
No dia seguinte, o rapaz foi ter com o sábio para lhe pedir o robô. Chegando lá, fez-lhe o seguinte pedido:
- Eu quero um robô inteligente, que seja bom a matemática, seja igual a mim e seja bem-educado para não nos pegarmos.
- Pode ser, mas como é que um rapazinho como tu pode pagar um robô deste calibre ???- questionou o sábio que se chamava Milhouse Van Houten.
-Mas eu sou milionário! - disse ele, abrindo a mochila a abarrotar de notas.
- Eu acredito, mas vais ter de pagar adiantado - disse o Dr.Van Houten.
- Ok.- aceitou o João.
Depois de o sábio lhe tirar as medidas e gravar os pensamentos, garantiu que daí a um mês teria o robô pronto.
Um mês depois, o rapaz foi ter com o sábio para ir buscar o robô e ficou muito impressionado com os resultados.
O João estava nas suas sete quintas, até que os pais e os professores começaram a desconfiar que o verdadeiro rapaz não ia às aulas. Um dia, durante uma aula, a professora apercebeu-se que o João estava com os braços parados e perguntou-lhe:
- O que se passa, João?
- Nada… só dei um jeito aos braços – mentiu ele, que estava com os braços enferrujados.
- Então, acho que bem que trabalhes! - Ripostou a professora.
Ele não conseguiu fazer os exercícios, mas como tinha sempre um bocado de óleo no cacifo, pediu à professora para ir à casa de banho. Mas em vez disso, foi pôr óleo nos braços, coisa que tinha treinado fazer com os pés.
No dia seguinte, a professora foi falar com os pais do rapaz acerca dos seus hábitos de estudo e de trabalho, já que não tinha acabado de fazer os exercícios.
Depois dessa conversa, o João foi submetido a um rigoroso interrogatório e depois de muitas insistências dos pais, admitiu que tinha um robô e contou  todas a tropelias que o tinham feito chegar  àquela encruzilhada. Levou uma valente reprimenda e ficou de castigo até ao fim da sua vida.
Depois de tudo ter, aparentemente, voltado ao normal, o robô foi destruído por um elefante de circo que ia a passar. Ele ficou muito destroçado e, depois deste trágico acidente, fez das tripas coração para ter notas melhores e as negativas a matemática foram postas fora do mapa. Tudo acabou bem para todos menos para quem perdeu o dinheiro da mala de crocodilo que ninguém acabou por saber quem foi.




 

                        O Gigante Egoísta 
                          de Oscar Wilde
    Todas as tardes, quando vinham da escola, as crianças costumavam ir para o jardim do Gigante. Mas certo dia, o Gigante voltou e mandou as crianças embora. Zangado, disse às crianças que não podiam entrar lá, porque ele era muito egoísta e não queria que entrassem. Então,construiu um muro a toda a roda e afixou nele um aviso a dizer:
                       "É proibida a entrada
                        proceder-se-à contra
                        os transgressores "
    Dali a alguns dias, as crianças conseguiram entrar por um buraco. De seguida, apareceu a Primavera, porque os meninos começaram a brincar e a empoleirar-se nos ramos das árvores. Só num sitio persistia o Inverno, porque havia um menino que não conseguia subir à árvore.
    De repente,o gigante avistou esse menino e, comovido, foi ajudá-lo. O menino ficou muito agradecido e beijou o gigante, que ficou emocionado.
                                                                       O gigante envelheceu e as crianças cresceram, mas continuaram a ser grandes amigos.